Presidente da República Jair Bolsonaro visitou Chapecó nesta quarta-feira (7)

O presidente elogiou a atuação do governo municipal no combate à pandemia

Foto: Fernanda Moro/NSC TV

 

O Presidente Jair Bolsonaro cumpriu agenda em Chapecó na manhã desta quarta-feira (7). Ele visitou o Centro de Eventos do município, espaço cuja estrutura atendeu pacientes infectados com a Covid-19 no momento em que os hospitais apresentavam falta de leitos. No auditório do local, Bolsonaro participou de uma reunião com autoridades municipais, regionais e federais.

No início da semana , quando anunciou sua vinda a Chapecó, o presidente elogiou a cidade, quanto à sua atuação no combate ao coronavírus:

"Exemplo a ser seguido, por isso estou indo para lá. Para exatamente não só ver, mas mostrar a todo o Brasil que o vírus é grave, mas seus efeitos têm como ser combatidos. Mais ainda, naquele município, com toda certeza em mais [cidades], em alguns estados também, o médico tem a liberdade total para trabalhar com o paciente, total. Esse é dever do médico, uma obrigação e direito dele", disse o presidente em evento no início da semana, em que anunciou a viagem a Santa Catarina.

Com o colapso na saúde, o município de 224 mil habitantes suspendeu as atividades não essenciais por 14 dias no fim de fevereiro. Alguns serviços, como restaurantes e mercados, que puderam ficar abertos tiveram mudanças no horário de funcionamento e redução da capacidade de clientes.

Nas últimas semanas a cidade registrou diminuição do número de casos ativos de coronavírus e de pacientes com a doença fila por UTI. O prefeito Rodrigues atribuiu a melhora da situação da pandemia à testagem rápida, tratamento imediato e medidas de restrição e fiscalização.

"Nós tratamos imediatamente todos os pacientes com a testagem rápida que fizemos. Nós não fizemos lockdown em Chapecó, nós fizemos uma paralisação parcial da cidade por 14 dias em fevereiro para montar os equipamentos. Então, tudo tem ajudado", defendeu Rodrigues.

Em 5 de março, a cidade tinha 3,2 mil casos ativos da doença. Na segunda (5), eram 620 pessoas em tratamento, segundo o governo estadual.

Um dia após o Brasil registrar 4,2 mil mortes nas últimas 24 horas, o Presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar a adoção de medidas restritivas para tentar frear o avanço da Covid-19 no Brasil e disse que não haverá um lockdown nacional.

As ações para restringir a circulação de pessoas têm sido defendido por autoridades sanitárias para enfrentar a pandemia no país, que vive seu maior pico e responde hoje por um em cada três mortos pelo novo coronavírus no mundo.

Bolsonaro voltou a defender o chamado "tratamento precoce", com o uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra a doença e que, segundo a Associação Médica Brasileira, deveriam ter seu uso contra a Covid banido.

 

Fonte: Clic RDC | G1

 

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